História
Segundo a tradição, o nome da cidade se origina da palavra mocambo ou mocambinho, isto é, moradia utilizada pelos negros escravos fugitivos. A região teria sido habitada, antigamente, por negros que deram início ao povoado, desenvolvido graças à boa qualidade das terras para a agricultura. Com a formação do arraial, o povoado ficou conhecido pelo nome de “São José da Boa Vista”, outra denominação “São José da Boa Vista do Cabo Verde”.
Em 8 de outubro de 1860, Cesário Cecílio de Assis Coimbra e o padre Próspero Paoliello , em companhia de outros membros da sociedade, elevaram o povoado à categoria de distrito.
O “Almanaque Sul Mineiro” para o ano de 1874, pág. 390, aponta, também, como um dos fundadores, Antônio Joaquim Pereira de Magalhães.
O distrito tornou-se vila aos 12 de novembro de 1878, constituindo termo com as freguesias de Dores de Guaxupé e Santa Bárbara de Canoas (atual Guaranésia).
Tornou-se cidade e comarca em 30 de novembro de 1880, com o nome de Muzambinho. A Câmara Municipal) foi instalada em 1881, assumindo Cesário Cecílio de Assis Coimbra como seu primeiro presidente, empossado pelo então presidente da câmara municipal de Cabo Verde, o cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa tenente-coronel Luís Antônio de Morais Navarro.
Foi sucedido, nas legislaturas seguintes (1894 a 1904), pelo cel. Francisco Navarro de Moraes Salles.
Atualmente, com a atuação do Setor e Conselho do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, o município conseguiu tombar mais de 30 imóveis, para fins de preservação.
Economia
Avenida Américo Luz no centro da cidade
Índices (1999)
Desenvolvimento humano: 0,75
PIB: R$ 70.076.000
Renda per capita R$ 3.312,03
Consumo anual de energia elétrica: 1.7493.729 kW – (CEMIG)
A economia do município é baseada na agricultura, pecuária, artesanato. O principal produto, assim como em todo o sul de minas, é o café. A cidade é famosa também pela produção de doce de leite.